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Commodities Agrícolas


Segunda-feira, 21 de novembro de 2011 - 09h34

Problema colombiano Os preços futuros do café tipo arábica subiram ontem no mercado internacional. Na bolsa de Nova York, os contratos com vencimento em março fecharam com valorização de 275 pontos, cotados a US$2,3885 por libra-peso. Segundo analistas ouvidos pela agência Bloomberg, a preocupação com o tamanho da nova safra colombiana deu suporte às cotações, que vinham de duas quedas consecutivas. Em uma semana de forte volatilidade, a commodity acumulou ganho de 3,4%. Apesar disso, o preço ainda é 23% mais baixo que o registrado no início de maio, quando atingiu o nível mais alto em 14 anos (US$3,0890). No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq subiu 0,5%, a R$500,47 por saca. No mês, o indicador acumula alta de 6,93%. Abundância de oferta A expectativa de grande oferta de cacau na Costa do Marfim e em Gana fez recuar as cotações da amêndoa na bolsa de Nova York. Os contratos para março encerraram o pregão a US$2.458,00 a tonelada, queda de US$47,00. Segundo a Bloomberg, há perspectiva de abundância na oferta de cacau, o que, junto com o cenário atual de incertezas, econômicas, torna pouco atrativa as compras dos papéis da commodity. Os grãos entregues nos portos da Costa do Marfim, o maior produtor mundial, atingiram 186 mil toneladas até 13 de novembro, aumento considerável em relação aos 146.058 toneladas alcançados até 6 de novembro, segundo informações da Bloomberg. No mercado de Ilhéus e Itabuna (BA) a amêndoa foi negociada, em média, a R$73,00 a arroba, segundo a Central Nacional de Produtores de Cacau. Estoque apertado Os preços futuros do suco de laranja tiveram na sexta-feira a maior alta em 10 meses em Nova York. Os contratos para março fecharam com ganho de 375 pontos, a US$1,7165 por libra-peso. Segundo analistas ouvidos pela agência Bloomberg, o mercado reflete a forte redução nos estoques americanos do produto. "Os estoques continuam a encolher, uma vez que a colheita ainda não chegou às processadoras", disse Judy Ganes-Chase, presidente da J. Ganes Consulting. Segundo ela, trata-se, porém, de uma escassez típica das oito primeiras semanas da temporada na Flórida, Estado onde está concentrada a produção americana de laranjas. No Brasil, o preço médio da laranja pera ao produtor de São Paulo ficou estável em R$10,14 a caixa, segundo levantamento do Cepea. Demanda menor A perspectiva de menor demanda por grãos dos Estados Unidos ajudou a pressionar as cotações do milho na sexta-feira na bolsa de Chicago. Os papéis com vencimento em março fecharam a US$6,18 o bushel, queda de 5,25 centavos de dólar. Segundo dados do governo americano, na semana encerrada em 10 de novembro, as exportações de milho dos EUA caíram para menos de um terço da média semanal do ano passado. Esse desaquecimento dos embarques ocorre num contexto em que a oferta mundial de milho e de outros grãos deve subir para um recorde de 1,84 bilhão de toneladas em 2012, ante os 1,82 bilhão deste ano, segundo a AgResource Co. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para o milho fechou em queda de 0,60%, a R$29,99 a saca. Fonte: Valor Online. Pela Redação. 21 de novembro de 2011.
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